Conversamos e chegamos a conclusão de falar sobre o natal. Não como todos falam e nem do jeito como a propaganda vende o tender, mas sob uma ótica simplesmente pessoal. Talvez disso saiam textos tão bobos quanto os cartões empoeirados que carregam o tema, ou talvez não. Já que o natal é essa junção de coisas tão diferentes onde alguns vivem sonhos, outros vivem mais uma madrugada.
Eu particularmente não adoro o natal nem essa onda da humanidade resolver ser íntegra em apenas um mês. Aliás, estou escrevendo esse texxto em novembro para não correr riscos mais sérios de ser contagiada com o calor febril que o sol de dezembro ou as luzinhas do shopping ibirapuera provocam. Mas o não gostar dessa data não é só pelo fato de vivermos num país tropical e todo mundo insistir em fazer neve com algodão, sabão, pipoca ou papel. Também não é só porque gastamos um dinheiro burro com tudo e todos. Não são esses fatos que me irritam, são o que eles têm em comum. Essa mistura de alegria e tristeza, de presentes legais e mais 6 parcelas no cartão, de corações cheios de boas intenções e as ruas cheias de bêbados que tinham o coração cheio das mesmas boas intenções, essa coisa de fingir que gostamos das meias e fingir que não estamos cansados disso tudo.
Para mim a melhor explicação para esse sentimento são os panetones. Deliciosos por fora, até chegarmos na parte da maldita uva passa e sua gangue de frutinhas cristalizadas que insistem em colocar dentro de toda aquela fofura! É uma grande frustração, e agora a gente passa os natais já esperando encontrar essas tais surpresas nem sempre tão agradáveis.
Veja bem, não é que eu odeie o natal, eu só não gosto dessas coisas que colocam dentro dele!
obs. Rabanadas não entram na discussão. Elas são deliciosas e ficam com a gente até o revellion.
Luciana Elaiuy
domingo, 18 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário